terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Librianices.

O que diferencia o remédio do veneno?




a vítima.
foto e frase por um libriano dessas terras potiguares.

Com razão

O que diferencia o remédio do veneno?


a dose.

elemento: ar

deve ser culpa do ar essa repulsa, essa irritação por pequenas grandes coisas. deve ser culpa do ar esse aperto no coração, dificultando toda e qualquer respiração. dificultando o preenchimento total dos pulmões. deve ser culpa do ar, esse cansaço fácil, essa complicação em cada célula fazer seu trabalho.

deve ser culpa do ar não sentir os pés no chão, não ver muita coisa além de um palmo. deve ser culpa do ar que por algum motivo colocou um desses planetas regentes em total desencontro com a balança, quie insiste em brincar de pender para um lado só.

enquanto isso, Ariel e Caliban devidamente pendurados nos pés do meu ouvido insistem em sussurar coisas ao mesmo tempo, resultando numa melodia confusa, com gritos, sorrisos, vapor, verão, hipotensão num quarto bagunçado.

excessos.

numa dessas madrugadas perdidas, eu apareço com o cheiro de rua, com a cor das bebidas nos olhos para contar como esqueci meu querido com minhas inquietudes e dessassegos e celebrar esta incrível paz que me assola com dias ensolarados e noites bem dormidas.
o meu grande problema sempre foi mesmo o excesso de água quente, sal, tempero.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

a paz de alguém está prestes a acabar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

na rua

mistura doida.
tem uma percurssão de sorrisos em potencial aqui dentro.
de longe, eu sinto o barulho dos tambores e afins. eu sei o que está proximo.
posso ver o colorido dos paêtes.
posso sentir o calor da multidão que me aproximo.
eu posso me perder entre as plumas.
e cruzo os dedos.

e agora entendo e não quero o chamado cruel da quarta-feira.
eu quero mesmo . . .

"[...] é botar meu bloco na rua "

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

fim - do ciclo.

parece que morri.
ou que morreu algo de mim.


mas sentada na cadeira de balanço, olhando a vida lá fora, eu cruzo os dedos para que esse aperto no peito seja somente consequências de mais um encerramento de ciclos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

sábado, 2 de janeiro de 2010

dois - tiê.

Como dois estranhos cada um na sua estradanos deparamos,
numa esquina, num lugar comum.
E aí? Quais são seus planos?
Eu até que tenho vários.
Se me acompanhar,
no caminho eu possso te contar.
E mesmo assim,
eu queria te perguntar,
se você tem ai contigo
alguma coisa pra me dar,
se tem espaço de sobra no seu coração.
Quer levar minha bagagem ou não?
E pelo visto, vou te inserir na minha paisagem
e você vai me ensinar as suas verdades e se pensar,
a gente já queria tudo isso desde o inicio.
De dia, vou me mostrar de longe.
De noite, você verá de perto.
O certo e o incerto, a gente vai saber.
E mesmo assim,
Queria te contar que eu tenho aqui comigo
alguma coisa pra te dar.
Tem espaço de sobra no meu coração.
Eu vou levar sua bagagem e o que mais estiver à mão.


uma daquelas músicas que brindam os espaços vazios da alma, da casa e da vida ~****

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2010 - mais um milagroso dia!




.

o meu pedido pra 2010 é amor de graça, rima fácil, riso solto, poesia noturna, corpo salgado, água de mar, aguardente, trabalho, reconhecimento, fé, música envolta em olhares e gestos, surpresas, conquistas, um céu azul, librianices, exceções e todo o carinho teu!

.

[...]

recortes do passado se desfazem em água corrente.be
entrelaçando meus dedos com a sorte, eu peço para que o futuro se encarregue de colocar os pingos nos is.
e que minha blusa cheirando a cerveja vinda da tua boca, não conte as paredes os risos altos.