domingo, 7 de fevereiro de 2010

Quem diria que viver ia dar nisso?

- Se hoje o sol sair, eu te prometo o céu.

- Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

- Então, no teu ouvido duro, na tua alma fria, e vou dizendo leve, e vou dizendo longo sem pausa - gosto muito de você de você muito de você.

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Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para entendê-las.
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- Você não me entende porquê você nos divide em dois: eu e você. Não existe divisão. Eu não sou só eu. Eu sou também você.

- A gente tem o vício (eu, pelo menos) de matar a alegria com mil análises críticas que geralmente não têm nada a ver.

- Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado.

- Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.

- Mas queria uma coisa nas mãos agora.

- Você tem uma coisa nas mãos agora. - Eu? - Eu.

- Afinal, parece que tudo vai terminar bem, não é? Tudo está bem quando termina bem, não é assim?

- Todos sentimos muitíssimo, mas que se há de fazer se acaba mesmo assim?

- Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.

-Parece difícil de enxergar que insistir nisso é perda de tempo, é perda de vida em uma causa perdida.

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