quarta-feira, 8 de julho de 2009

no meu peito.



escrevi, apaguei, rascunhei, pensei, indagnei e continuo sem conseguir alguma palavra que defina o quanto ela ainda significa pra mim.
por mais que a nossa separação tenha sido um golpe fatal em uma série de sonhos construídos desde a infância, a maturidade adquirida longe dela impressionantemente valeu a pena e ainda vale.


eu não sou mais a mesma desde que nos separamos e sei que ela também não é. ainda que separadas acho que nossos sonhos só cresceram. acho também que uma jamais esqueceu a outra, afinal em tantos anos de parceria, construímos as mais ternas histórias juntas.

mesmo conhecendo tantas outras faces, gostos, cheiros e sentimentos - aquela menina ainda sim faz meus olhos brilharem e me dá uma felicidade louca! há mais de dois anos separadas, a saudade bateu mais forte e eu resolvi que sim, era hora de ver os cinco continentes pisando a mesma calçada, andar sossegadamente na multidão dos apressados, sentir o seu cheiro característico, experimentar o caos que há na sua paz, andar na noite cercada de luzes. é hora de reencontrar minhas raízes e minha saudosa amada.
é hora de voltar pra casa.

faltam nove dias para o meu reencontro com São Paulo.
e o meu coração?
ainda acha que é sonho.



"Os evangelhos e todos os textos sagrados
de todas as religiões foram escritos no exílio,
em busca da compreensão de Deus (...)
é nesse momento que os livros são escritos,
os quadros pintados,
porque não queremos
e não podemos esquecer quem somos"

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